A GANÂNCIA
... Sinto-me d´struído, abandonado, traído, morto,
Apaixonado, infeliz, separado, sexo frágil,
Uma dor eloquente destrói o meu destino e
O meu pensamento sem uma coerência lógica.
Sou orientado pelas forças frágeis da natureza,
Que é medido com o insucesso da minha
Caminhada (...) olho p´ra vidraça de um ser, s´m
Fundamentos fortes p´ra viver, nem amor para dar
Nesta natureza miúda, prematura, traidora, egoísta,
Insolente, manipuladora, usurpadora, estupradora,
[Hostil...] ai do meu quadril brilhante.
Não, n´! Não Quero viver p´ra
Apadrinhar a injustiça dos homens, nem amar p´ra
Suportar o regime autoritário e burocrático que orienta
Os seres.
Ai – ai! – ai? Não quero testemunhar insolência
Dos pobres, nem a imaturidades dos políticos angolanos,
Nem tão pouco a ignorância, atonia, Exuberância dos
Académicos sem razões pragmáticas.
Aí! Os nobres vivem uma grande fleuma! – fleuma?
Resultante da opulência - opulência? Resultante do capitalismo
Que torna as massas mais sutis, manipuladas, menos letradas,
Ameaçadas pela elite.
O zumbido do meu coração eivava todos os seres presente,
Não pela força do meu quadril brilhante - Quadril brilhante? nem
Pelas minhas epopeias, mas o ribombar das minhas porfias pela força
Do insucesso que apazigua os conformista, mata os
Pessimista e coerentes.
Não! Não sou aquele indivíduo ruim de pensamento
Nem egoísta dos meus atos, que junca as insucesso
De outrem para o sucesso.
Oh! Este mundo aguilhoa o meu carácter
É feito distopia e a imperfeição destrói…
Vejo uma força benevolente rumba ao
Meu quadril brilhante.
Autor: Jacinto Bené wima, escrito dia 24/04/2013
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