"QUANTOS DÚVIDOU DA MINHA CAPACIDADE".

 

 

 

 

Não chego ao destino,
no horário previsto, visto,
visitado por todos,
não sou de marca ponto nas cestas,
e nem de querer ser o primeiro
da lista, amo, e se amo, amo mais
ainda ser o penúltimo ou até mesmo
prefiro ser o último, me sinto agora
melhor com o mundo.

 

Não sou de estabelecer regras,
quero ser livre, quem sabe um dia
eu consiga essa meta.

 

Não sou aquele poeta que tenta ou quer
de qualquer forma agradar, e nem sou
aquele que segue a linha que a língua
portuguesa coloca, falo e se entender,
entendeu, se não entendeu, fodeu.

 

Está por um tempo fora, mais não deixei
a caneta descansar, eu posso sim, ficar
fora do ar, mais as palavras serão sintonizadas,
registradas e colocadas em tantas formas
que enfim possa nos fazer refletir.

 

Quantos duvidou da minha capacidade,
dizendo, olha lá, nem tem agilidade,
igual a desigualdade, porra, eu sou imperfeito,
perfeito são meu modo de pensar, minhas
letras não, se modificou com o tempo e continua
fazendo isso com tranquilidade, mais não
pra impressionar aquela garota, não ouço
rap por moda, ouço por que é informativo,
é melhor até que certos livros, lidos.

 

Posso ser o livre caminho da sua capacidade
de vencer, não acredite em tudo que se ler,
mais acredite que pode sim ser um grande vencedor,
pois nós somos capazes de fazer revoluções apenas
com a força da caneta, em um papel na mesa,
e o mundo será nosso e os cotidianos serão
contados com diversos poetas ainda discriminados.

 

- Jandson Alves